Apicultura

segunda-feira, 30 de abril de 2007 | Tiago Lemos

Alguns moradores do Sítio Extrema agora fazem parte de uma Cooperativa de produtores de mel de abelha. O projeto para Apicultura é financiado pela Manos Unidas - ONG Católica de Voluntários.
Recentemente recebi um email de Marco Gordillo do Departamento de América da Manos Unidas. No email ele comenta algumas questões referentes ao Projeto de Apicultura no Ceará. Estou aguardando a autorização do mesmo para a publicação do conteúdo do seu email nesse blog. O objetivo é deixar clara algumas dúvidas quanto à execução desse maravilhoso Projeto.

Atlas Eletrônico dos Recursos Hídricos e Metereológicos do ceará

segunda-feira, 16 de abril de 2007 | Tiago Lemos

Para acessar a solicitação da adutora com rede de distribuição domiciliar, conseguida através da Associação Comunitário do Sítio Extrema, Clique aqui...

Onde fica mesmo a Extrema?

sexta-feira, 13 de abril de 2007 | Tiago Lemos

É possível aproximar mais ainda o mapa, clicando no botão + acima na animação.
Aproveite e informe o lugar onde você mora e sua foto para fazer parte do mapa.

Conheça esse lindo lugar

Tiago Lemos



Este vídeo foi produzido durante a Semana Santa de 2007, onde busquei registrar alguns momentos dessa minha visita rápida.
Escolhi duas músicas: Planeta água de Guilherme Arantes e Peão de Almir Sater. Acho que as duas traduzem bem os momentos.
Procurei dar enfoque especial ao açúde comunitário pois sem dúvidas esta foi a mais importante obra já construída nesse lugar.

Tour pelo Sítio Extrema

Tiago Lemos

Aqui podemos conhecer todas as casas que fazem parte do lugar, desde a casa da Dona Toinha (onde antes era a casa do finado Louro), até a antiga casa do Sr. Isaias.

Visita ao açúde comunitário

Tiago Lemos



Procurei filmar algumas aves nas margens do açúde.
Infelizmente, os quero-quero notaram a minha presença e as garças trataram de voar pra bem longe.
mesmo assim, acho que obtive algum sucesso!

Sistema de abastecimento de água

Tiago Lemos

Através da Associação de moradores, já é realidade um sonho que antes jamais poderíamos imaginar se tornar realidade.
Embora o Brasil ainda tenha uma situação privilegiada em relação à quantidade e à qualidade de sua água, ainda existem lugares, principalmente no nordeste, onde a água não existe e não é distribuída. A Extrema era assim! Mas hoje, graças ao esforço e a organização da comunidade, todas as casas possuem água encanada.
Parabéns a todos que lutam pelo interesse coletivo!

O açude, o lugar e a serra

Tiago Lemos

Situado numa "baixa" para quem vem do leste, a Extrema é esse lugarzinho entre a serra e a colina. Aqui podemos vê o seu primeiro açúde construído pelos primeiros moradores do lugar. Acredito que burros e homens tenham carregado a terra para a sua construção.
Daqui de cima, de onde foi tirada essa foto, o pôr-do-sol é magnífico. No período do segundo semestre o céu fica avermelhado com núvens amareladas, parecendo chamas, preenchendo todo esse céu lindo. A serra ao fundo anuncia o crepúsculo.

Essa música retrata bem a saudade desse lugar

Tiago Lemos



Luar do sertão (Catullo da Paixão Cearense)

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Oh que saudade do luar da minha tema
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Esse luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertãoSe a lua nasce por delas da verde mata
Mais porem um sol de prata prateando a solidão
A gente pega na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia
A nos nascer do coração
Se Deus me ouvisse
Com amor e caridade
Me faria essa vontade
O ideal do coração: Era que a morte
A descontar me surpreendesse
E eu morresse numa noite
De luar do meu sertão

Açude comunitário

Tiago Lemos

Construído através de recursos doados pela ONG Manos Unidas, através da Igreja Católica pelo Pe. Crisares de Acopiara, o açude comunitário representa hoje a maior obra social já construída no lugar.
Tudo só foi possível através da organização dos moradores que se empenharam para realizar essa grande conquista.
Que todos continuem assim, firmes nos ideais coletivos!

Crianças

Tiago Lemos

A infância vivida nesse lugar é sinônimo de "mulheres pequenas". Bem cedo as crianças já desempenham papéis bem definidos, muitas tendo até que trabalhar para garantir o sustento de todos da casa. Mas hoje as coisas estão bem melhores que outrora. Já temos escolas e médicos com atendimentos semanais na Barra do Ingá, distrito próximo da Extrema.
Esperamos que muitas outras mudanças venham a garantir as gerações futuras uma infância onde as crianças possam brincar e se divertir.
Na detalhe: Taís de Reinaldo e Ana Paula de Elizete.

Borboletas nos quintais

Tiago Lemos

Nessa época de inverno e chuvas é comum observamos as borboletas sobre as flores nos quintais e no meio do mato. Com o acesso a água as casas possuem um colorido natural das flores.
Na foto tirada no jardim da frente da casa de Otacílio e Madalena, é comum no início da manhã as borboletas virem sugar o açúcar das flores.

Juazeiro

Tiago Lemos

O Juazeiro é uma árvore típica do Nordeste brasileiro. Também recebe os nomes de: joá, larajeira-de-vaqueiro, juá-fruta, juá, juá-espinho.

Seus frutos, do tamanho de uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geléias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes). São também utilizados na alimentação do gado na época seca.

Membro da família Rhamnaceae, é uma árvore, em seu ambiente natural de caatinga e cerrado, de médio porte, com ramos tortuosos protegidos por espinhos. Entretanto, a espécie se adapta bem a locais mais úmidos, onde torna-se árvore elegante com cerca de 15 metros de altura. Suas folhas assemelham-se às folhas de canela, exceto pelo tom verde mais claro e consistência mais membranácea. Suas flores são pequenas, de cor creme, dando origem a frutos esféricos, também pequenos, de cor amarelada, doces, com uma semente em seu interior.

A árvore é reputada por diversas propriedades medicinais. Entre seus componentes químicos, destacam-se Vitamina C, cafeína, ácido betulínico e saponinas (estas últimas consideradas tóxicas, se em grandes quantidades). O extrato do juazeiro, o juá, é empregado na indústria farmacêutica em produtos cosméticos, principalmente xampus e cremes, bem como em cremes dentais.
Sinonímia botânica: Zizyphus gardneri Reiss.

Fogão a lenha e panela de barro

Tiago Lemos

O nome primitivo do fogão a lenha utilizado pelos índios da era Tucuruba. Na escravatura, enormes, eles cozinhavam tachos e tachos na senzala. Tucuruba, esse era o nome do primitivo fogão de lenha usado pelos índios, principalmente os timbiras e tupi-guaranis. O fogo feito no chão era protegido por pedras. Sobre elas se assentavam as vasilhas de barro. Ao longo da história o fogão foi sendo modificado e passou a ocupar espaço nas cozinhas das casa do ciclo bandeirantista. Enormes, cozinhavam tachos e tachos de comida nas senzala. Menores, serviam para assados, pudins e compotas das casas das sinhás.
Aqui o fogão de tia Fransquinha e Tio Senhor Viturino. Imagine o gosto do feijão cuzido nessa panela de barro! Sem palavras...
Lembrei-me de uma música chamada Fogão de lenha cuja letra é a seguinte:

Fogão de lenha
Natália Bianca

Espere minha mãe estou voltando
Que falta faz pra mim um beijo seu
O orvalho das manhãs cobrindo as flores
Num raio de luar que era só meu
O sonho de grandeza, ó mãe querida
Um dia separou vocês e eu
Queria tanto ser alguém na vida
Apenas sou mais um que se perdeu
Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava
Deixe um bule da café em cima do fogão
Fogão de lenha, e uma rede na varanda
Arrume tudo mãe querida, sua filha vai voltar

Mãe eu lembro tanto a nossa casa
E as coisas que falou quando eu saí
Lembro do meu pai que ficou triste
E nunca mais cantou depois que eu parti
Hoje eu já sei, mãemãe querida
Das lições da vida eu aprendi
O que eu vim procurar aqui distante
Eu sempre tive tudo e tudo estava aí
Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava
Deixe um bule da café em cima do fogão
Fogão de lenha, e uma rede na varanda
Arrume tudo mãe querida, sua filha vai voltar
Espera minha mãe estou voutando...

Assista ao clip abaixo:

Casa de pau a pique ou casa de taipa

Tiago Lemos

Esse tipo de construção ainda é muito usada no interior do nosso Ceará, feita com armação de madeira preenchida com barro. Por apresentar muitas frestas é um habitat natural para barbeiros transmissores da doença de Chagas. Nesse caso específico trata-se de um ótimo e pitoresco restaurante. No Sítio extrema ainda é possível encontrar algumas dessas casa. Na casinha da foto já morou o Seu Gonçalo e Dona Lurdes. Hoje mora Erisvan e sua mulher.

Flores no quintais

Tiago Lemos

Nessa época do ano (Semana Santa) a vida se manifesta com mais intensidade, seja nas flores, seja no canto dos passarinhos ao amanhecer, em especial o galo campina. As flores são ponto de encontro das borboletas e das abelhas. Passeando pelos caminhos no meio do mato é comum encontrar as mais belas flores.

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